2010 FIFA World Cup: United

Comercial da ESPN.

Para nós brasileiros é sim uma religião.

Isso não se discute.

Voz de Bono/ U2.

Nem vem que não tem..

Nem vem que não tem..

Nem vem de garfo que hoje é dia de sopa..

Nem vem de escada que o incendio é no porão..

Tira o tamanco tem sinteco no chão..

Nem vem que não tem..

Pra virar cinza minha brasa demora..

Composição de Carlos Imperial mas eternizada na voz de Wilson Simonal.

Tem dias que é só isso que dá vontade de cantar...

A trilha hoje é essa.

Voce encontra no Café del Mar, Vol 16

Delicia. Delicia. Delicia.

Melhores amigas.

Persistência. Coragem. Disciplina.

Como eu adoro estas três.

Tudo dá certo com elas.

The Cool Hunter

Quando voce não tiver muito o que fazer, estiver assim meio sem imaginação, e quiser exercitar sua parte esquerda do cérebro.. dá uma espiada neste site que esta lotado de COOL THINGS! THE COOL HUNTER.. Tudo de novidade por aqui pelos Estados Unidos e pelo mundo que acabou de ser batizado "cool"... Meus prediletos são arquitetura, viagem e transporte... Preste atenção no setor "food" onde o restaurante "KAA" de Arthur Casas, em São Paulo/ Brasil aparece! Tive o prazer de jantar lá na minha ultima viagem ao Brasil e realmente o projeto arquitetônico é de se tirar o chapéu. O preço é melhor não se discutir pois para mim não foi nada "cool"... enfim, valeu a pena para massagear meu ego brasileiro diante de meu marido americano que ficou embasbacado com a riqueza do projeto... E posteriormente quando descobrimos que o restaurante estava neste site, ai então..."made my day"!!!

Sombra

De vez em quando tenho a sensação que me sento com Clarice no divã. E então depois de uma longa conversa, ela se pronuncia e rabisca a minha sombra...

"... mas quem sabe, foi porque o mundo também é rato, e eu tinha pensado que já estava pronta para o rato também. Porque eu me imaginava mais forte. Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões, é que se ama verdadeiramente. Porque eu não quis o amor solene, sem compreender que a solenidade ritualiza a incompreensão e a transforma em oferenda. E é também porque sempre fui de brigar muito, meu modo é brigando. É porque sempre tento chegar pelo meu modo. É porque ainda não sei ceder. É porque no fundo eu quero amar o que eu amaria- e não o que é. É porque ainda não sou eu mesma, e então o castigo é amar um mundo que não é ele. É porque eu me ofendo a toa. É porque talvez eu precise que me digam com brutalidade, pois sou muito teimosa. É porque sou muito possessiva e então me foi perguntado com alguma ironia se eu também queria o rato para mim. É porque só poderei ser mãe das coisas quando puder pegar um rato na mão. Sei que nunca poderei pegar num rato sem morrer de minha pior morte. Então, pois, que eu use o magnificat que entoa às cegas sobre o que não se sabe nem vê. E que eu use o formalismo que me afasta. Porque o formalismo não tem ferido a minha simplicidade, e sim o meu orgulho, pois é pelo orgulho de ter nascido que me sinto tão intima do mundo, mas este mundo que eu ainda extraí de mim de um grito mudo..."

Clarice Lispector, Felicidade Clandestina,

conto, Perdoando Deus

A lage. Um pandeiro e uma canção

Não é preciso muito para começar. Um pandeiro, uma nota, um apito de madeira e o sangue. O sangue brasileiro. Playing for Change again. Pro mundo. Mexe o quadril. Remexe a cintura. E aproveita a melodia. Para mim aqui de longe, dá uma saudade dessa simplicidade....