quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Pela boneca de pano


Sou da época da fofolete. Aquelas pequenas bonequinhas coloridas que vinham dentro das caixinhas de fósforo. Tive também uma Susi a qual cortei o cabelo tipo "chanel" e depois me arrependi. A Barbie que me perdoe mas a Susi tinha mais personalidade... Tive uma Emilia de pano e uma Guigui (que quando voce abria os bracinhos dela ela fazia guiguigui.. supostamente uma risada). Mas o que eu mais gostava era um urso. Ganhei no meu aniversário de 8 anos. Meu pai estava em New York no dia do meu aniversário ( 7 de dezembro de 1980) e encontrou esse urso que chupava o dedo. Não sem propósito. Eu também tinha o mesmo hábito. Meu pai veio embora no dia seguinte, dia 8 e no meio de uma confusão que marcou o urso, a viagem para New York, meus oito anos e a canção "Imagine"... John Lennon fora assassinado em frente ao seu apartamento em New York. Mas eu gostava do urso não por esses motivos mas sim porque ele fazia a mesma coisa que eu fazia e todo mundo achava bonitinho. Chupei o dedo até os 12. O urso chupa até hoje. E o quê me dói o coração é que as meninas não brincam mais de bonecas como eu brinquei. E quando brincam, as bonecas fazem tantas coisas que as crianças não usam mais a imaginação. Se eu pudesse fazia um abaixo assinado pela volta das bonecas de pano. Falando nelas, se voce tiver um tempinho entra nesse site www.blablakids.com e espia que belezinha essas bonecas artesanais tricotadas por artesãos do Peru.
(imagem pertencente ao site blablakids.com)

Um comentário:

  1. Dani, minha querida, que delícia ler teu blog, dançar nos teus pensamentos de alguma forma, te trazer pra perto, prá dentro, reviver aqueles nossos momentos de infância... amiga! sim, você foi minha primeira amiga de verdade, e será sempre uma pessoa grande prá mim. Lembrei da tua festa de 15 anos e da insanidade de te encher de bichinhos da Giovanna Baby carregando uma jóia singela. Hoje, quase 20 e tantos anos depois,lembro e dou risada. Que doideira foi aquilo. Mas foi tão sincero. Hoje entendo que foi a forma que encontramos de materializar o quão dotada de doce e sutileza era nossa amizade de então quase 10 anos. Te trago no coração, vou te levar nele prá sempre, na verdade! Queria poder te trazer no colo também mas nos últimos tempos foi o seu que ganhei, mesmo de longe. Pouca coisa mais incisiva tenho prá te dizer senão que te amo, minha amiga! Um beijo muito carinhoso! Lu

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